Hoje falaremos dos melhores ataques e defesas da história do Campeonato Brasileiro desde seu início, em 1971. Dos times que tiveram a melhor média de gols da história, e aqueles que tiveram o sistema defensivo menos vazado de cada competição, dados cortesia do sempre participante leitor Edison Klein.
O time que mais marcou gols em uma só edição foi o Cruzeiro, de 2003, que marcou 102 gols. Porém não é dele a melhor média, e sim do Guarani, autor de 53 gols em apenas 20 partidas na temporada de 1982, média de 2,65. Algo esperado para um time com ataque de Capitão, Careca e municiado pelo sempre talentoso, mas já veterano Jorge Mendonça.
O “pior melhor ataque”, ou seja, a menor média de gols de um “melhor ataque” foi do Flamengo de 1990, uma competição de horrorosa lembrança, que teve apenas 1,2 gols por partida. A síntese de um ano fraquíssimo que viu ainda o Olímpia campeão da América, o horrível Corinthians campeão brasileiro e uma Copa do Mundo lamentável, com meia dúzia de bons jogos na Itália.
Já a melhor defesa da história é do super Palmeiras de 1973, que sofreu míseros 13 gols em 40 partidas. Em compensação, a “pior melhor defesa” é do Internacional de 2005, vice-campeão no polêmico Brasileiro do “Zveitaço”, que sofreu 1,16 gols por partida.
Ao longo da história, o Grêmio foi quatro vezes a melhor defesa e duas vezes o melhor ataque, incluindo a atual temporada. Já o Internacional foi uma vez o melhor ataque, e duas vezes a melhor defesa. Vejam os números.
ANO MELHOR ATAQUE MEDIA / JOGOS MELHOR DEFESA MEDIA / JOGOS
1971 ATLETICO-MG 1,4444 / 27 SANTOS 0,6400 / 25
1972 SÃO PAULO 1,7500 / 28 PALMEIRAS 0,6333 / 30
1973 SANTOS 1,5135 / 37 PALMEIRAS 0,3250 / 40
1974 ATLETICO-MG/FLAMENGO 1,7083 / 24 GREMIO 0,4583 / 24
1975 FLUMINENSE 1,8214 / 28 INTERNACIONAL 0,4000 / 30
1976 INTERNACIONAL 2,5652 / 23 PALMEIRAS 0,5238 / 21
1977 ATLETICO-MG 2,6190 / 21 CORINTHIANS 0,3684 / 19
1978 VASCO DA GAMA 2,0333 / 30 PALMEIRAS 0,5937 / 32
1979 PALMEIRAS 3,2000 / 5 CAMPINENSE-PB 0,5000 / 16
1980 CORINTHIANS 2,3888 / 18 SANTOS 0,6666 / 18
1981 VASCO DA GAMA 2,1578 / 19 SAO PAULO 0,6521 / 23
1982 GUARANI 2,6500 / 20 PONTE PRETA 0,6428 / 14
1983 PALMEIRAS 2,2000 / 20 BOTAFOGO-SP 0,5000 / 6
1984 PALMEIRAS 2,1428 / 14 FLUMINENSE 0,5000 / 26
1985 SAO PAULO 1,8000 / 20 SPORT RECIFE 0,5714 / 28
1986 SAO PAULO 1,8235 / 34 GUARANI 0,5294 / 34
1987 SPORT 1,4500 / 20 CRUZEIRO 0,4117 / 17
1988 VASCO DA GAMA 1,4400 / 25 VASCO DA GAMA 0,7200 / 25
1989 NAUTICO 1,5000 / 18 PALMEIRAS 0,7222 / 18
1990 FLAMENGO 1,2631 / 19 GREMIO 0,6956 / 23
1991 ATLETICO-MG 1,4285 / 21 SAO PAULO 0,6521 / 23
1992 BOTAFOGO 1,7037 / 27 BRAGANTINO 0,6800 / 25
1993 CORINTHIANS 1,9000 / 20 PARANA 0,7500 / 16
1994 PALMEIRAS 1,8709 / 31 PORTUGUESA 0,8000 / 25
1995 SANTOS 1,9259 / 27 PALMEIRAS 0,8260 / 23
1996 GREMIO 1,7931 / 29 GUARANI 0,6800 / 25
1997 VASCO DA GAMA 2,0909 / 33 PALMEIRAS 0,8484 / 33
1998 PALMEIRAS 1,9615 / 26 VASCO DA GAMA 1,0434 / 23
1999 CRUZEIRO 2,1739 / 23 PONTE PRETA 0,9583 / 24
2000 SAO CAETANO 2,2500 / 8 PARANA 1,0000 / 4
2001 ATLETICO-PR 2,1935 / 31 SAO CAETANO 1,0000 / 31
2002 SAO PAULO 2,1851 / 27 GREMIO 1,1034 / 29
2003 CRUZEIRO 2,2173 / 46 SAO CAETANO 0,8043 / 46
2004 SANTOS 2,2391 / 46 SAO PAULO 0,9347 / 46
2005 CORINTHIANS 2,0714 / 42 INTERNACIONAL 1,1666 / 42
2006 SÃO PAULO 1,7368 / 38 SAO PAULO 0,8421 / 38
2007 CRUZEIRO 1,9210 / 38 SAO PAULO 0,5000 / 38
2008 FLAMENGO 1,7631 / 38 GREMIO 0,9210 / 38
2009 GREMIO 1,7631 / 38 SAO PAULO 1,1052 / 38
COMPARANDO A DUPLA GRENAL.
MELHOR ATAQUE : GREMIO 2 VEZES, EM 1996 E 2009
INTERNACIONAL 1 VEZ, EM 1976
MELHOR DEFESA : GREMIO 4 VEZES, EM 1974, 1990, 2002 E 2008
INTERNACIONAL 2 VEZES, EM 1975 E 2005
INTERESSANTE OBSERVAR, TAMBÉM, QUE SOMENTE UMA EQUIPE FOI CAMPEÃ, POSSUINDO MELHOR ATAQUE E DEFESA (SÃO PAULO, EM 2006), E QUE APENAS UMA VEZ UM TIME FOI MELHOR ATAQUE, MELHOR DEFESA E NÃO FOI CAMPEÃO (VASCO DA GAMA, 1988)
Interessante é que vocês enchem a boca pra falar a favor grêmio!
Se fosse o inter que levasse vantagem não estaria essa notícia!
E o inter tem o melhor ataque durante todo o ano de 2009!
o melhor ataque do mundo!
RBS GREMISTA
Números dos grenais do ano:
INTER 4 x 1 gremio
Nada mais a declarar…
Como se isto fosse mais importante do que os objetivos principais.
É preferível não ter nem o melhor ataque, nem a melhor defesa, mas sim se classificar para a libertadores, ou ficar campeão.
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É incrível como os colorados se desesperam quando se sentem inferiorizados.
Durante todo o ano se falou do ataque do inter, da vantagem do inter nos grenais e da classificação para a libertadores.
Tudo isso foi noticiado pela imprensa.
mas isso é coisa de colorado
Gremista de verdade não se desespera com a imprensa, pois sabe que NADA PODE SER MAIOR.
Cara, belo levantamento, parabéns.
E pros analfabetos funcionais que criticam… ainda há esperanças de a medicina viablizar um transplante de cérebro.
Parabéns Perin!
A título de sugestão, gostaria que tu publicásse o seguinte ranking histórico do Brasileirão:
1- As 10 melhores defesas (número de gols/número de jogos)
2- Os 10 melhores ataques (número de gols/número de jogos)
3- Os 10 melhores saldos de gols (número de gols/número de jogos)
4- Os 10 melhores aproveitamentos (percentual de aproveitamento) dos clubes Campeões Brasileiros.
Perin, sou um torcedor apaixonado e convicto do sistema de pontos corridos. Mais justiça do que este sistema é impossível. Veja o seguinte, se esse sistema existisse desde 1971, o Flamengo não seria Hexa, teria sido apenas uma vez campeão brasileiro, justamente agora no ano de 2009. O Grêmio continuaria sendo Bi e o Internacional seria Tetracampeão Brasileiro de futebol…
Existe injustiça maior no mundo do que o fantástico e invicto time do Atlético Mineiro de 1977, clube com o maior aproveitamento percentual da história do Brasileirão, não ter sido campeão? Duvido… O campeão acabou sendo o São Paulo, nos pênaltis, contra o simplesmente sensacional e invicto Galo forte e vingador, repito, clube que fez a melhor campanha de todos os tempos no Brasileirão e que, mesmo assim, não foi campeão… Um absurdo completo!
E pra quem defende uma reformulação no sistema (com a qual não concordo), fazendo uma final do Brasileirão entre o vencedor do primeiro turno e o vencedor do segundo, sinto lhes informar que, se este sistema estivésse em vigor já este ano, a final seria disputada entre Internacional (vencedor do primeiro turno) e Cruzeiro (vencedor do segundo turno). O Flamengo, que com méritos teve a melhor campanha do Campeonato ao longo dos 38 jogos, estaria eliminado. Póde isso?
Vida longa aos pontos corridos, exatamente como ele está hoje! As pessoas tem que entender a diferença entre o que é um torneio mata-mata e o que é um campeonato. Não há comparação possível.
Perin, tu poderias publicar a tua opinião sobre o Ranking atualizado da PLACAR, na minha modesta opinião, o melhor ranking de clubes do futebol Brasileiro. Qual a razão de ser de um clube de futebol, como ele mantém e fideliza a sua torcida ao longo do tempo? Obviamente que é com títulos. O que vale no futebol é o ‘caneco na mão’, a ‘taça no armário’ e o grito de é ‘Campeão’. Fora disso é pura encheção de linguiça… O ranking da PLACAR faz justamente isso, organiza os clubes de acordo com os títulos nacionais e internacionais conquistados pelos mesmos ao longo da história. Veja:
Ranking PLACAR
Os 20 primeiros do ranking (7 de dezembro de 2009)
Pos. Clube UF Pontos
1º São Paulo SP 386
2º Flamengo RJ 363
3º Santos SP 324
4º Palmeiras SP 315
5º Corinthians SP 300
6º Grêmio RS 297
7º Cruzeiro MG 294
8º Internacional RS 275
9º Vasco da Gama RJ 257
10º Fluminense RJ 231
11º Atlético Mineiro MG 188
12º Sport PE 167
13º Bahia BA 164
14º Botafogo RJ 158
15º Coritiba PR 117
16º Paysandu PA 98
17º Remo PA 91
18º Vitória BA 87
19º Atlético Paranaense PR 84
20º Ceará CE 82
Sistema de pontuação
25 pontos: Interclubes (Intercontinental e Copa Toyota) e Mundial de Clubes da FIFA
20 pontos: Copa Libertadores e Campeonato Sul-Americano de Campeões
15 pontos: Campeonato Brasileiro e Torneio Roberto Gomes Pedrosa
12 pontos: Copa do Brasil e Taça Brasil
10 pontos: Copa Mercosul, Supercopa Libertadores e Copa Sul-Americana
7 pontos: Copa Conmebol e Recopa Sul-Americana
6 pontos: Campeonatos e Supercampeonatos Paulista e Carioca
4 pontos: Torneio Rio-São Paulo, Campeonatos e Supercampeonatos Mineiro e Gaúcho, Copas Sul/Sul-Minas, Centro-Oeste, Copa Nordeste/Campeonato do Nordeste, Copa Norte-Nordeste e Copa dos Campeões
3 pontos: Série B, Campeonatos e Supercampeonatos Paranaense, Baiano e Pernambucano
2 pontos: Copa Norte, Campeonatos Catarinense, Cearense, Goiano e Paraense
1 ponto: Outros Estaduais , série C e D
Os pontos são distribuidos segundo o número de vezes que um clube foi campeão de determinada competição ao longo de sua história. Por exemplo: se um clube foi 5 vezes campeão da Libertadores, recebe 100 pontos (5 x 20). Que tal?
Agora, o famigerado ‘Ranking da CBF’…
Veja, por exemplo, a vergonha, o escárnio que é o tal de Ranking da CBF. Aquilo é uma afronta à inteligência de qualquer ser humano que tenha mais do que dois neurônios… Não acredito em nenhum Ranking que não coloque o São Paulo em primeiro lugar, vejam os títulos que este clube possui! Não é sério um Ranking que coloca o Atlético Mineiro na frente de Palmeiras, Cruzeiro e Internacional… Não é sério um Ranking que coloca Vasco da Gama, Flamengo, Corinthians e Grêmio na frente do São Paulo… Veja o que segue:
Erros lógicos
Uma análise mais aprofundada desta “convenção de pontos” mostra que o ranking da CBF possui dois erros lógicos que o impedem de cumprir seus pressupostos:
1. A diferença na contagem de pontos (aritmética num caso e geométrica no outro) faz com que o o título da Copa do Brasil tenha, na prática, um valor muito maior que o título do Campeonato Brasileiro;
2. O “degrau do 21º lugar”, arbitrariamente aplicado a campeonatos que tiveram números de competidores muito desiguais, desequilibra toda a pontuação, em alguns casos chegando a “premiar” o rebaixamento.
A questão da diferença de contagem entre as duas competições se explica da seguinte forma: num ranking deste tipo, em que todos os clubes participantes são pontuados todo ano, o que importa não é o número absoluto conferido ao vencedor do título, mas a vantagem que ele obtém sobre os seus adversários por tê-lo conquistado.
O Campeão Brasileiro do ano ganha 60 pontos, mas o vice-campeão ganha 59 – portanto, o Campeão tem apenas 1 ponto de vantagem sobre o adversário mais próximo; na Copa do Brasil, em que a pontuação é geométrica, o campeão obtém 30 pontos, mas o vice fica com apenas 20 – 10 pontos a menos que o vencedor. É fácil concluir: na prática, o ranking da CBF dá 10 vezes mais vantagem para quem ganhar a Copa do Brasil do que para o Campeão Brasileiro do ano.
Por exemplo: se um time A ganhasse 9 vezes seguidas o Campeonato e no décimo ano fosse vice da Copa, enquanto o time B ficasse de vice no Campeonato por 9 vezes e depois vencesse a Copa, a pontuação da década seria a seguinte:
Time A: 9 x 60 = 540; + 20 = 560 pontos
Time B: 9 x 59 = 531; + 30 = 561 pontos
Ou seja: com essa forma de pontuação, é melhor ganhar 1 vez a Copa do que ganhar 9 vezes o Campeonato.
Outro exemplo: se um time A ganhasse o Campeonato Brasileiro e fosse vice da Copa, enquanto o time B ficasse em 10º no Campeonato Brasileiro, e depois vencesse a Copa, a pontuação seria a seguinte:
Time A: 60 + 20 = 80 pontos (1º na competição mais importante e 2º na de menor importância)
Time B: 51 + 30 = 81 pontos (10º na competição mais importante e 1º na de menor importância)
Ou seja: com essa forma de pontuação, é melhor ganhar a Copa do que ir bem no Campeonato.
Consequências
Estes erros lógicos já provocaram vários tipos de distorções na contagem de pontos. Seguem-se alguns exemplos:
1º exemplo
Em 1993, o Palmeiras foi campeão brasileiro e chegou às quartas de final da Copa do Brasil – fez 65 pontos.
No mesmo ano, o Cruzeiro venceu a Copa do Brasil e foi apenas 15º no Brasileiro – fez 76 pontos.
2º exemplo
Entre 1991 e 1992, o Grêmio foi 19º lugar na série A e 9º lugar na Série B, voltando à divisão principal graças a uma “virada de mesa”.
Entre 2004 e 2005, o Grêmio foi 24º e novamente caiu, voltando à série A no ano seguinte, mas desta vez com méritos, como 1º lugar da Série B.
Em função do “degrau do 21º”, o Grêmio fez 74 pontos no biênio 1991-92, e apenas 44 pontos em 2004-05.
3º exemplo
O Internacional foi Bicampeão Brasileiro em 1975-76 mas, em 1977, acabou no 25º lugar. (O Campeonato de 77 teve 62 clubes e o aproveitamento do Inter naquele certame foi de 61,5% – superior, por exemplo, ao do terceiro colocado em 2005).
Neste mesmo período de 3 anos, o Vasco teve colocações abaixo da média do Inter: 20º lugar em 1975, 12º em 1976 e de novo 12º em 1977, sem nunca baixar do 20º lugar.
Resultado: entre 1975-77, o Inter fez 124 pontos e o Vasco, 139.
Ou seja: num período de 3 anos, o clube que foi bicampeão teve, no ranking da CBF, 15 pontos a menos do que um clube que não passou do 12º lugar.
4º exemplo
Outra seqüência, esta mais recente: o Corinthians foi bicampeão brasileiro em 1998-99, mas ficou apenas em 28º lugar em 2000 (num campeonato disputado por 116 clubes). No mesmo período, o Botafogo foi 14º, 14º e 20º no campeonato.
Como nunca baixou do 20º lugar, o Botafogo recebeu, por sua performance destes 3 anos, um total de 135 pontos. O Corinthians, bicampeão no período, teve apenas 124 pontos.
Na verdade, esse exemplo teórico não aconteceu pois o 2000 não foi computado no ranking da CBF, poupando assim ao Corinthians uma perda relativa de mais de 40 pontos que o levaria do 2º ao 5º lugar de uma só vez.
5º exemplo
Em 1991 o São Paulo foi campeão brasileiro e não disputou a Copa do Brasil, fazendo 60 pontos, o máximo que poderia ter feito naquele ano; o Grêmio foi vice da Copa e 19º no brasileiro. Apesar de rebaixado, fez ao todo 62 pontos.
Ou seja: o Campeão Brasileiro teve menos pontos que um time rebaixado no mesmo ano, apenas porque este foi vice-campeão da Copa.
6º exemplo
Em 2006, Internacional e São Paulo foram, em ordem alternada, campeão e vice das duas mais importantes competições da América do Sul. Mesmo assim, quem fez mais pontos no Ranking da CBF, novamente, foram o campeão e o vice da Copa do Brasil, no caso, Flamengo e Vasco, respectivamente 11º e 6º colocado no Campeonato Brasileiro.
Internacional e São Paulo, além de Corinthians, Palmeiras, Goiás e Paulista, foram impedidos de participar da Copa do Brasil por estarem disputando a Libertadores, que não conta pontos para a CBF.
As 10 maiores pontuações do Ranking da CBF em 2006:
1º) Flamengo, 80 pontos;
2º) Vasco, 75 pontos;
3º) Santos, 62 pontos;
4º) São Paulo e Grêmio, 60 pontos;
6º) Internacional, 59 pontos;
7º) Paraná, Cruzeiro e Fluminense, 56 pontos;
10º) Figueirense, 54 pontos.
7º exemplo
Entre 2006 e 2008, o São Paulo foi tri-campeão brasileiro. Como esteve sempre disputando a Libertadores, não pôde participar da Copa do Brasil nestes três anos. Fez, portanto, o número máximo de pontos que poderia fazer: 180 pontos em 3 anos. Mas o São Paulo foi apenas o quarto clube no ranking da CBF no mesmo período.
O Flamengo (vencedor da Copa do Brasil 2006) fez 194 pontos nestes 3 anos, em que foi 11º, 3º e 5º colocado no Campeonato Brasileiro. Entre 2006 e 2008, o Flamengo fez 14 pontos a mais que o São Paulo.
O Fluminense (vencedor da Copa 2007 e semifinalista em 2006) fez 190 pontos, mesmo tendo ficado em 15º, 4º e 14º nos Campeonatos Brasileiros do período. Fez, portanto, 10 pontos a mais que o São Paulo.
E o Vasco (vice da Copa 2006 e semifinalista em 2008) fez 181 pontos. Apesar de ter ficado em 6º, 10º e 18º (e rebaixado) no Campeonato Brasileiro, fez 1 ponto a mais que o tri-campeão.
Esta CBF é uma vergonha, tenho vergonha de ser representado internacionalmente por uma entidade que elabora um Ranking tosco, ridículo, esdrúxulo, maluco, injuso e idiota como este tal de “Ranking da CBF”.
Um abraço Perin!
Sugestão de pauta:
Como foram os anos de comemoração do Centenário dos clubes brasileiros?
Para ajudar…
Centenário do Grêmio/2003:
Campeonato Gaúcho – não sei a colocação do Grêmio, mas os 04 primeiros lugares, respectivamente, foram do Internacional, 15 de Novembro, Juventude e São Gabriel.
Copa Libertadores da América – eliminação nas quartas-de-final para o Independiente Medellín.
Campeonato Brasileiro – 20° lugar (24 equipes).
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Centenário do Internacional/2009:
Campeonato Gaúcho – Internacional Campeão (39 vezes). O Alvirrubro venceu o 1° turno (Int 2 x 1 Gre) e o 2° turno (Int 8 x 1 Cax).
Copa do Brasil – 2° lugar.
Recopa Sulamericana – 2° lugar.
Copa Suruga – Campeão.
Copa Sulamericana – eliminação nas oitavas-de-final para o Universidad de Chile.
Campeonato Brasileiro – 2° lugar (20 equipes).
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Faltaria analisar o Centenário de outros clubes brasileiros…
Abraço